1 Coríntios 13:12-12
Acredito que pelo menos uma vez ao dia pensamos em perguntar
algumas coisas ao Senhor... algumas dúvidas que permeiam nossa mente, que
buscamos respostas, coisas que dão conflitos profundos...
Quantas vezes desejamos que apenas Jesus se sentasse ao
nosso lado e pudéssemos desabafar da maneira mais sincera possível, rasgando o
coração, brigando até por coisas que não concordamos, por acontecimentos que
ainda estão sem respostas...
Imaginemos o olhar do Senhor, o olhar de amor, livre de
críticas e de pré-julgamentos, o olhar de quem nos conhece no mais íntimo, no
mais profundo, que conhece nossas dores, nossos fardos, nossas farsas, nossas mentiras...
Imaginemos assim, uma alma nua, sem maquiagem, sem vestes,
simplesmente despida de qualquer coisa que a demonstre ser o que não é...
Pois é.... esse caminho pode ser saboreado em partes através
da oração... são momentos profundos de encontro com o mestre... momento que nos
diz que ainda vale a pena, que é preciso cavar mais um pouco, que a dor vai
passar, que a justiça vai chegar, que é preciso falar ou necessário se calar...
a oração é uma viagem do pior de nós quando nos rasgamos, ou do melhor de nós,
quando adoramos... de qualquer forma, é o momento da entrega, da verdade....
não daquela que aparentamos ser, mas do que realmente somos.
Na oração não há espaço para a hipocrisia, mentira,
reservas... para surtir efeito, ela precisa ser do fundo da alma... alguma
coisa do tipo: Jesus, filho de Davi, têm misericórdia de mim! Ou algo como o
perfume derramado aos pés do mestre, onde todos não entendiam tamanho
desperdício, mas o Senhor enxergou o máximo da adoração...
Seja em clamor, seja em adoração, seja como for... existe
uma fonte inesgotável de amor e perdão que encontramos na intimidade da
oração... hoje este é o caminho, mas um dia o veremos face a face.
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