sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Quem é ela?

Maria acorda cedo, pula da cama, arruma as crianças
Olha o relógio,  se irrita com ele
Pega trânsito,  o relógio pressiona.
Às vezes a corrida é em vão. 

Finalmente chega na escola, ai que que aflição! 
E lá vai ela, pensando sobre o que vão pensar:
Essa mãe é muito irresponsável,  não se organiza, não se programa. 

Mas não há como escapar, lá vai Maria chamar a a criança que não quer acordar.
Lá vai Maria, briga com uma, puxa a outra; quem vê,  pensa que é louca.

Chega,  pede desculpas,  se justifica, ouve um um sermão: Mãe,  preste mais atenção!
Maria olha pra um, olha pro relógio,  olha para as as crianças sonolentas e pensa: Que incompetente que sou!
Se sente pequena,  se sente sozinha, sente até raiva,  por ser Maria.

Quer chorar, quer sumir, quer surtar!

Mas quem é Maria, sabe a força que tem! 
Bora andar, bora viver, limpa a cara, mostra um sorriso, começa a cantar!
Moleza não faz parte de sua sua vida,  sua marca é ser valente.
Olha os desafios nos olhos, busca força em Deus, segue em frente.

E assim são as Marias, Paulas, Cristinas e tantas outras que não podem parar.
Mulheres batalhadoras, incansáveis, que podem até parecer frágeis.
Mas, quem tiver um pouco de juízo,  jamais irá subestimar o que ela é capaz de fazer.
Erra sim, mas vive tentando acertar.

Dricka Santos

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Não alimente os abutres!


Abutres como sabemos, são animais que se alimentam de carniças.
Eles são de grande utilidade para o equilíbrio do ecossistema. Sem os abutres, certamente viveríamos em meio a um caos de mau cheiro e podridão, com um aumento significativo de doenças.

Apesar de sua importância para o equilíbrio, com certeza ninguém quer um bichinho desses por perto.
Deixe que eles mesmos sintam o cheiro e busquem seus próprios alimentos.

Não é assim que lidamos com os abutres humanos.

São pessoas que vivem de saborear as desgraças alheias, pelo simples fato de se sentirem bem assim. A desgraça os colocam num patamar de superioridade.

Não espere uma oração sincera do abutre, em seu vôo atrás de comida, podem até se parecer com pássaros amigos... ensaiam um canto, mas logo se ouve o deprimente som das carpideiras.
Esperam um motivo para fingir um choro.

Como seu alimento é a carniça, para afastá-lo basta-lhe oferecer comida saudável, vida, alegria... uma verdadeira tragédia para a refeição diária do pobre abutre.

Sem desgraça, ele se afasta!

Sua maior frustração é ver gente feliz, bem-sucedida, vencedora.
O mais intrigante é que eles podem estar em qualquer lugar, aparentemente serem bem-sucedidos, mas não conseguem se contentar.
Sua vida está em ver a morte no outro.


Um vôo rasante no Facebook, uma conversa de sondagem, uma pergunta sobre como estamos... a expectativa das respostas sofredoras... a falsa aparência de preocupação, 
a saída disfarçada..., a disseminação da tragédia recém descoberta... a busca por novas tragédias.

Sejamos propagador de boas novas, que se alegra com a alegria do próximo e que se importa verdadeiramente com a dor do outro.
Deixe os abutres de lado, se você não o alimentar, ele vai se afastar.

E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
Efésios 3:19





terça-feira, 4 de outubro de 2016

Materialize a gratidão!

Sejamos gratos em todo o tempo!

Muitas vezes pensamos que gratidão se resume a orar agradecendo a Deus por tudo que tem acontecido, pelas coisas boas que recebemos.

Uma coisa que me chama a atenção é que os gratos são pessoas felizes e muito mais prósperas.

O ingrato vive o egoísmo constante que as pessoas tinham a obrigação de ajudar, que não custou nada ao outro, que ele merecia algo melhor.

O ingrato não vê o bem feito pelo outro!

Da mesma forma, o ingrato é também invejoso.

A gratidão não pode ser sentida apenas, ela precisa ser MATERIALIZADA.

Entendendo que não necessariamente seja através de bens materiais, mas o bem que me foi feito, precisa ser agradecido.

Que tal lembrar de alguém que fez uma grande diferença e abençoar a vida dessa pessoa? Pode ser uma postagem, uma mensagem, um telefonema, um presente.

Sejamos gratos àqueles que nos ajudam na jornada, aos que enxergam algo de bom em nossas vidas, aos que abrem mão de si mesmos para nos dar algo, aos que se preparam para nos abençoar através de palavras abençoadoras...

Não sinta apenas gratidão, viva a gratidão, compartilhe a gratidão... faça a vida do outro ficar mais colorida.

E disse o rei: Não há ainda alguém da casa de Saul para que eu use com ele da benevolência de Deus? Então disse Ziba ao rei: Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés. II Sm 09:03


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Apascente minhas ovelhas!


Pedro, tu me amas? Apascenta minhas ovelhas
Pedro, tu me amas? Apascenta minhas ovelhas
Pedro, tu me amas? Apascenta minhas ovelhas
Baseado em Jo 21:15-17

Que incômodo é ser perguntado três vezes sobre a mesma coisa, não é?!

Por que será que o Senhor insistiu tanto com Pedro para o chamado de pastor? Haviam tantos outros discípulos, os outros nem tinham negado a Jesus, não tinham um temperamento tão explosivo... alguns eram muito mais cultos.

Porquê a pergunta? Porquê a insistência?

Apascentar é um ato de amor, mas nesta passagem fica muito claro, que o maior amor precisa ser pelo autor da obra, pelo Senhor.

Jesus sabia os desafios que Pedro enfrentaria ao dar continuidade num ministério que ele exerceu tão bem. Existiam pessoas muito diferentes.

Alguns o aceitariam facilmente, outros levantariam questões sobre o chamado de Pedro, sobre seu jeito de liderar, sobre seu temperamento e tantas outras coisas.

Se Pedro apenas amasse as ovelhas, talvez não conseguisse amar da forma que Jesus queria que ele amasse. 

Se dependesse apenas do amor de Pedro pelas pessoas, a igreja estagnaria e acabaria nos discípulos.

Era necessário ter certeza do amor pelo mestre.

Certamente todos que exercem um chamado, vez ou outra passam por turbulências e até dúvidas sobre continuar ou não; sobre os incômodos da aceitação, os transtornos em lidar com pessoas difíceis.
Mas nos lembremos de quem chamou e por este amor a obra precisa ser feita.

E, aí: Ama ao Senhor?
Então apascente os que lhe foram confiados.

Chamado não é cargo, é obediência e renúncia!