Maria acorda cedo, pula da cama, arruma as crianças
Olha o relógio, se irrita com ele
Pega trânsito, o relógio pressiona.
Às vezes a corrida é em vão.
Finalmente chega na escola, ai que que aflição!
E lá vai ela, pensando sobre o que vão pensar:
Essa mãe é muito irresponsável, não se organiza, não se programa.
Mas não há como escapar, lá vai Maria chamar a a criança que não quer acordar.
Lá vai Maria, briga com uma, puxa a outra; quem vê, pensa que é louca.
Chega, pede desculpas, se justifica, ouve um um sermão: Mãe, preste mais atenção!
Maria olha pra um, olha pro relógio, olha para as as crianças sonolentas e pensa: Que incompetente que sou!
Se sente pequena, se sente sozinha, sente até raiva, por ser Maria.
Quer chorar, quer sumir, quer surtar!
Mas quem é Maria, sabe a força que tem!
Bora andar, bora viver, limpa a cara, mostra um sorriso, começa a cantar!
Moleza não faz parte de sua sua vida, sua marca é ser valente.
Olha os desafios nos olhos, busca força em Deus, segue em frente.
E assim são as Marias, Paulas, Cristinas e tantas outras que não podem parar.
Mulheres batalhadoras, incansáveis, que podem até parecer frágeis.
Mas, quem tiver um pouco de juízo, jamais irá subestimar o que ela é capaz de fazer.
Erra sim, mas vive tentando acertar.
Dricka Santos
Todos sabemos o quanto devemos as nossas Marias. Todos lhes damos nosso respeito e reconhecimento... Todos?
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