segunda-feira, 11 de julho de 2016

Despertando o melhor nas pessoas!


Quando vemos as histórias dos campeões, sempre cruzamos com alguém que estava presente na vida deles e que conseguiu extrair o seu melhor. Essas pessoas são técnicos, pais, professores, amigos, líderes, e assim por diante... São pessoas que conseguiram enxergar além da evidência, além do que o outro aparentemente tinha a oferecer. Até além do que o outro acreditava ser.

Pessoas assim, não desistem porque o "seu campeão" mostrou um certo cansaço, uma certa dificuldade, uma certa tristeza.

Esses técnicos impulsionam, relembram as qualidades dos seus campeões, comemoram as pequenas vitórias, enxergam adiante, fixam o seu olhar onde ninguém mais consegue enxergar.

E quanto a nós, o que temos despertado nas pessoas?

Será que lhe lembramos todos os dias, quão falhas são, quão limitadas são, quão desinteressadas são? Será que lembramos todos os dias que nossos possíveis campeões nunca alcançarão o pódio? Que não passam de um fiasco? 

A falta de incentivo nosso não estaria ligada ao medo de perdermos o nosso posto? O nosso poder tirano de dominação? Não seria pura insegurança nossa de querermos ter sempre algo a lançar no outro? De lembrar ao outro sua incompetência amarrada à eterna dependência do nosso perfeito controle da situação? Não seria resultado da nossa própria frustração? 

Fico com a palavra de Paulo dada a Timóteo: Despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição de minhas mãos. Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor e de moderação. II Tm 01:06;07 

O trabalho de Paulo já estava se findando e ele entendia que Timóteo tinha perfeitas condições para dar continuidade. 

Como qualquer um de nós, Timóteo também sentiu medo do que viria... acredito que muitas vezes sentiu que não era a pessoa certa, mas Paulo estava lá para lembrá-lo que ele fora escolhido por Deus e seu trabalho alcançaria muitas vidas. 

Que possamos ser o que segura a mão, o que traz uma palavra de esperança, o que ensina com os erros e exalta os acertos, o que chora junto, mas convida a enxugar as lágrimas e continuar lutando, o que não diz que chegou ao fim, mas lembra que há um grande oceano a ser navegado. 

Deus nos ajude a sermos treinadores de campeões!


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