Quem dera tivéssemos o dom de aproveitar o tempo!
Certamente falaríamos nos momentos propícios para falar; certamente calaríamos, quando as palavras se tornam desnecessárias!
O tempo não volta, não avança antes do tempo, ele se limita a cumprir o seu propósito: segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, séculos!
Cada qual com sua importância, servindo a quem conta com ele, amedrontando a quem luta contra ele, trazendo esperança a quem o vê com bons olhos, trazendo a sentença a quem já desistiu de esperar por ele.
O tempo para a criança é o aqui, o hoje; não entende essa coisa do muito tempo.
O tempo do adulto saudável, é a falta de tempo.
O tempo do doente no hospital, é a sobra de tempo, para quem já não pode viver o tempo.
Vivemos para morrer e morremos todos os dias sem viver.
Não queremos mais esse papo de perder tempo. Passar duas, três horas com a mesma pessoa? Nem pensar!
O relógio cruelmente mantém o seu tic-tac; pouco importando o que temos para terminar.
Ele insiste em nos lembrar que está passando, que a beleza da flor já não se pode mais ver... Já passou...
De repente, se desliga o tic-tac, quando havia tanta coisa ainda para se dizer, tanto amor para oferecer, tanto riso para sorrir.
De repente, tudo passou! De repente, tudo mudou!
Sim, as histórias silenciaram-se!
Neste momento, talvez quiséssemos apenas um pouco mais de tempo!
Então nos lembremos: O dia é hoje, a hora é agora! Vamos viver o nosso tempo!
Dricka Santos
04/09/2016
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